Carro elétrico tem previsão de ter sua produção nacional iniciada em 2017 na fábrica de Resende, no Rio de Janeiro.
O ano de 2016 vem se mostrando cada vez mais como o ano da revolução dos carros elétricos aqui no Brasil. Primeiramente foi informada pela Kia a produção do Soul elétrico, e agora a Nissan entra com o Leaf para competir no mercado dos veículos elétricos no país. E para o ano de 2017, a expectativa é que a produção nacional do automóvel se inicie na fábrica de Resende, no Rio de Janeiro.
Embora ainda não seja comercializado no Brasil, a Nissan confirmou a importação de exemplares do veículo para o país.
O veículo elétrico chega ao mercado nacional com novidades. A principal delas se encontra na autonomia do automóvel que será aumentada em 120 km. A versão atual do carro possui autonomia de 150 km com a bateria totalmente carregada, já o modelo 2016, que será comercializado no Brasil alcançará incríveis 270 km.
João Veloso Jr., diretor de comunicação da Nissan no Brasil, afirmou em entrevista a conceituada revista Quatro Rodas, que a empresa tem como objetivo de produzir o veículo no ano de 2017 aqui no Brasil utilizando o sistema CKD, onde as peças são produzidas no exterior, chegando prontas aqui, porém, com a montagem do veículo sendo feita nacionalmente.
Para o ano de 2020 a expectativa é que o veículo seja 100% produzido no Brasil. Outra possibilidade destacada por Veloso Jr., é a possível produção nacional do furgão E-NV200 da empresa.
O que faz com que a empresa se importe tanto com o mercado brasileiro é o fato de que o governo garante a isenção do IPI (imposto sobre produto industrializado) sobre veículos elétricos.
Após a aprovação da resolução que isenta os veículos elétricos, veículos com propulsão a hidrogênio e híbridos do tipo plug-in da taxa de importação, espera-se que o mercado desse tipo de veículo cresça consideravelmente no Brasil, pois isso pode causar uma redução do preço final do produto importado em torno de 30%.
Com a redução do imposto, estima-se que o preço do Leaf no Brasil seja de R$ 140 mil, e mais barato ainda após a produção nacional do produto.
Por Igor Furraer
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